Comercializadora defende a privatização da Eletrobras para estancar os prejuízos públicos
De acordo com o jornal Estadão, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), desembargador Fernando Antonio Zorzenon da Silva, suspendeu a liminar que impedia a realização do leilão das distribuidoras da Eletrobrás até que a empresa apresentasse um estudo sobre o impacto que a operação teria para os trabalhadores dessas empresas. No despacho, o desembargador afirma que concessão de tutela provisória (instrumento jurídico que impediu a realização do leilão) só se justifica quando há "real probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, o que não ocorre no presente caso".
Para Walfrido Avila, presidente da Tradener, a privatização de empresas como a Eletrobrás é reivindicada pela parcela consciente da sociedade brasileira há bastante tempo, como forma de dar um basta ao financiamento pelos contribuintes, por meio do Tesouro Nacional, de estatais falidas, administradas com cabides e abertas a uma série de dificuldades, ou talvez facilidades, operacionais e administrativas. Entra Governo, sai Governo, ninguém nunca buscou de fato fazer essas estatais funcionarem de forma eficiente, sem custos adicionais para a sociedade, contando quase sempre com a passividade dos contribuintes, no fim da linha.