A pesquisa Ibope Inteligência, encomendada pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) apontou um aumento no volume de consumidores que consideram trocar a sua fornecedora de energia ante o reportado no ano passado. Agora, o indicador é de 69% ante 66%. O preço é apontado como o principal motivo que baliza esse desejo. Em segundo lugar está a questão da qualidade do serviço, com apenas 17% das respostas. Em terceiro lugar, com 12%, vem o desejo de utilizar as fontes limpas de geração como a eólica e a solar.
O mercado livre de energia, além de propiciar uma diminuição dos valores das contas de luz, também oferece previsibilidade e flexibilidade nos contratos, o que aumentaria a competitividade da nossa indústria, que, nesse ponto, está atrasada com relação a outros países, conforme comenta Walfrido Avila, presidente da Tradener: “Países desenvolvidos como EUA (alguns estados), Austrália e Nova Zelândia já escolhem seus fornecedores em suas residências. Mesmo se abrirmos totalmente o mercado em 2018, ainda estaríamos atrasados perante o mundo desenvolvido, com o qual que queremos competir para retomada da nossa indústria e comércio, visando o pleno emprego e aumento de renda".