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O gás natural para termelétricas terá uma participação relevante em leilões nos próximos anos, segundo avaliou, em entrevista à Brasil Energia, o superintendente da EPE, Thiago Barral. Para ele, a inserção do gás na matriz energética brasileira ganha espaço especialmente diante das dificuldades de expansão das hidrelétricas de grande porte e do crescimento de fontes intermitentes como eólica e solar.
“Além disso, a atual conjuntura do mercado internacional de GNL tem favorecido a atratividade de projetos a gás natural no Brasil, permitindo uma diversidade maior de ofertantes, que no passado ficaram restritos à capacidade da Petrobras", ressaltou, citando a oferta maior do insumo no mercado global.
Para o leilão A-6, que será realizado em dezembro, foram cadastrados 23 projetos a gás, representando 21 mil MW, perdendo apenas para as eólicas, que entraram com 953 projetos, que totalizam 26,6 mil MW.
A maior parte de projetos cadastrados para o A-6 está no Rio de Janeiro, com oito usinas que totalizam 6,7 mil MW. No Pará, são 3,3 mil MW; em Pernambuco, 3,1 mil MW; no Sergipe, 2,8 mil MW; no Espírito Santo, são 2,4 mil MW; além de outros estados que somam 3,1 mil MW.
Fonte: Brasil Energia - 22/09/2017