Consumo na primeira quinzena de outubro indica aumento de 4,6%.
Publicado em: 20/10/2017.

Banco de Imagem: Pixabay
O consumo de energia apresentou elevação de 4,6% entre os dias 1° e 16/10, conforme dados preliminares divulgados nesta quinta-feira (19/10) pelo boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da CCEE, ao passar de 57.993 MW médios, do mesmo período do ano passado, para 60.684 MW médios. Com relação à geração, houve elevação de 4,4%, saindo de 59.880 MW médios para 62.491 MW médios no período.
O aumento da geração ocorreu por maior produção das térmicas (+24,1%) e das eólicas (+37,9%). Já a hidráulica, incluindo as PCHs, gerou 6,7% a menos no período analisado. Na primeira quinzena do mês, o consumo no mercado regulado subiu 2,8%, ao sair de 42.093 MW médios para 43.281 MW médios, já levando em conta a migração para o mercado livre. Sem esse movimento, o aumento seria de 6,8%.
No mercado livre, o houve crescimento de 9,4% ao passar de 15.902 MW médios para 17.404 MW médios, já considerando as novas cargas vindas do mercado cativo. Sem essa presença, ocorreria queda de 1,1% no consumo.
Dentre os segmentos da indústria avaliados pela câmara de comercialização, incluindo autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os ramos de veículos (+9,5%), saneamento (+5,3) e de serviços (+3,5%) registraram incremento no consumo, mesmo quando a migração é desconsiderada. Por outro lado, os maiores índices de retração, nesse mesmo cenário de migração, pertencem aos segmentos de bebidas (-6,8%), químico (-5,9%) e de minerais não metálicos (-5,6%).
O InfoMercado Dinâmico também apresenta estimativa de que as hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) gerem, em outubro, o equivalente a 62,4% de suas garantias físicas, ou 37.723 MW médios. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual foi de 68,5%.
Liquidação financeiraAs liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência, referentes a setembro deste ano, movimentaram R$ 861,8 milhões com adimplência de 100% em ambas. Essa modalidade movimentou R$ 272,6 milhões.
No caso da liquidação de cotas, que envolveu R$ 589,1 milhões, trata-se da operação na qual as distribuidoras pagam para as geradoras envolvidas nesse regime – hidrelétricas cuja concessão foi renovada ou expirada em 2012 e que passaram a produzir nesse regime. Os empreendimentos enquadrados nas cotas somam mais de 12 GW médios de garantia física.
Fonte: Brasil Energia - 19/10/2017